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Solidariedade a Eduardo Hage

Causou-nos surpresa e indignação a nova prisão em 25/09 do colega Eduardo Hage, médico epidemiologista, com mestrado e doutorado pela UFBA, com mais de 30 anos de préstimos à saúde pública.

Eduardo Hage é um profissional de reconhecida capacidade técnica, lisura e liderança. Ao longo de sua carreira demonstrou, reiteradas vezes, seu compromisso com o fortalecimento e desenvolvimento do SUS, sua habilidade em conduzir equipes e produzir resultados, mesmo em situações de escassos recursos e muita pressão e, sobretudo, evidenciando sua honestidade na condução das ações governamentais sob sua responsabilidade.
Eduardo Hage tinha sido submetido à prisão preventiva no final de agosto e liberado por habeas corpus do STJ quatro dias depois. Não se teve notícia de outras motivações ou justificativas para a nova prisão.

Vive-se hoje o maior desafio em tempos de paz, com a pandemia da covid-19, que assola o mundo e, com maior gravidade o Brasil. Atravessa-se um momento em que muito se necessita de profissionais qualificados e experientes como o Dr. Hage, o que agrava ainda mais a situação. Tirar a liberdade de um profissional experiente, trabalhador, dedicado e, sobretudo honesto é inaceitável em qualquer ocasião. No momento atual, muito mais!
Manifestamos nossa total solidariedade ao colega Eduardo Hage e exigimos transparência e imediato esclarecimento sobre as razões dessa medida extrema. Não podemos permitir que essas ações atinjam a honra de pessoas comprometidas com o País e com o SUS, sem levar em consideração a presunção de inocência, o direito à ampla defesa e o devido processo legal.

29 de setembro de 2020

Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia – ABMMD

Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares – RNMP

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Desmonte da Coordenadoria de Vigilância em Saúde de São Paulo

Em 24 de setembro o núcleo da AMBBD em São Paulo organizou um debate sobre o desmonte da Coordenadoria de Vigilância em Saúde em São Paulo e seus reflexos no combate à pandemia.

https://www.facebook.com/ABMMDSP/videos/150214605681535611/10/2020

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É vedado ao médico divulgar tratamento sem comprovação científica

Segundo o Código de Ética Médica, é vedado ao médico divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido por órgão competente. No entanto, mesmo não havendo comprovação científica do tratamento precoce para a Covid-19, tanto o Conselho Federal de Medicina (CFM), quanto a Associação Médica Brasileira (AMB) não se posicionaram contra o seu uso para esse fim. A Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia (ABMMD) e a A Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares (RNMP) organizaram um debate no dia 01 de setembro de 2020 com o tema *”Cloroquina: Por que não é ético divulgar o uso para a Covid-19?”.Participaram da conversa o médico de família e comunidade Aristóteles Cardona (RNMP), de Petrolina/PE, e a infectologista e diretora do Instituto Couto Maia, Ceuci Nunes (ABMMD), de Salvador/BA. O debate foi mediado e transmitido pelo “Brasil de Fato”.

https://www.facebook.com/185129231535049/videos/656638384959130/?__tn__=F

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ATO DO GRITO DOS EXCLUIDOS CUJO TEMA FOI ”VIDA EM PRIMEIRO LUGAR”

O Brasil está passando por um momento difícil e doloroso com a pandemia do novo coronavírus, a COVID-19, que vem levando ao adoecimento e à morte de milhares de brasileiros todos os dias.

O desgoverno do genocida Bolsonaro, com sua total insensibilidade, desrespeita a vida e a saúde da população, ao se contrapor às orientações sanitárias da Organização Mundial de Saúde. Além disso, Bolsonaro mantém o Ministério da Saúde sem ação técnica competente, ao designar o seu comando a militares despreparados para lidar com a saúde coletiva.

Enquanto isso o nosso SUS, mesmo sufocado por falta crônica de verbas e sucateado há muitos anos, tem sido a grande rede de acolhimento da maioria da população neste momento, em virtude de sua presença em todas as regiões no país, da força dos princípios que sustentaram a sua construção e, acima de tudo, da qualidade, disponibilidade e garra de seus profissionais.

Diante desta calamidade sanitária, o núcleo mineiro da Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia elaborou alguns outdoors, que foram expostos em pontos importantes de Belo Horizonte, para denunciar a omissão de Bolsonaro na pandemia e chamar a atenção da população sobre a importância do SUS e a necessidade de defendê-lo.

Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia – Núcleo de MG

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Nota de repúdio pela revogação da atualização da Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho

Veja na íntegra

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