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Propostas e Diretrizes da Conferência Livre de Saúde – A Medicina que temos, a Medicina que queremos: Médicas e Médicos pela Reconstrução do SUS

Propostas e Diretrizes da Conferência Livre de Saúde – A Medicina que temos, a Medicina que queremos: Médicas e Médicos pela Reconstrução do SUS

Diretriz do Eixo 1:

Promoção da educação interprofissional e interdisciplinar com o objetivo de promover a integração de diversos profissionais da saúde já no momento da sua graduação. As estruturas curriculares dos diferentes cursos da área da saúde devem incluir atividades ou disciplinas que possibilitem a integração de estudantes de diferentes profissões da área da saúde.

Propostas do Eixo 1:

1-Promoção de corpo docente generalista para formação do graduado em medicina devendo os docentes de especialidades ser direcionados para as residências, pós-graduações, e para a C&T de especialidades;

2-Articulação da graduação à residência e mestrado profissional de áreas de atenção primária;

3-Articulação das IES a centros de ensino e pesquisa estrangeiros – internacionalização das relações entre os cursos da área da saúde brasileiros com diferentes centros estrangeiros visando a melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem de acordo com a tríade conhecimento-habilidade-competência;

4-Regulação dos cursos pela qualidade; necessidade e inclusão social, com currículos que promovam a bioética e o bem viver;

5-Criação de uma Comissão MS/MEC visando a formulação de diretrizes e normas para articular o ensino à rede de atenção primária do SUS, com participação da comunidade como requisito importante para a formação do estudante de graduação de medicina, interagindo com estudantes de diferentes cursos da área da saúde;

Diretriz do Eixo 2:

Promoção e desenvolvimento em prol da construção de carreiras profissionais, incluindo todos os profissionais do SUS, ao considerar a perspectiva do Trabalho Decente e a desprecarização de vínculos trabalhistas, logo contribuindo para a construção de políticas de gestão do trabalho que visem a humanização do trabalho em saúde, a democratização das relações de trabalho no SUS, o fortalecimento da integração ensino-serviço-comunidade e do controle social no SUS, dialogando com a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora de acordo com a Portaria GM/MS nº1.823/2012.

Propostas do Eixo 2:

1-Criação de planos de carreiras para todos os profissionais do SUS, de caráter nacional, geridas por uma instituição federal de caráter público, com diretrizes e políticas de recursos humanos unificados, mas respeitando a autonomia administrativa de estados e municípios. O ingresso deve ser por concurso público onde devem ser respeitadas cotas de raça, etnia e condições sociais. E o plano de promoção deve ser mediante qualificação permanente e progressiva e critérios de avaliação compartilhada do serviço prestado, periódicas e da qual usuários devem estar incluídos. Dessa forma, deve-se promover a extinção da ADAPS e progressivamente das OSs e de todas as formas de precarização do trabalho em saúde no SUS;

2-Criação de carreiras federais, estaduais e municipais estatutárias no sentido de ampliar o número e a qualificação das Equipes de Estratégia de Saúde da Família (com os Agentes Comunitários de Saúde/ACS e Equipes de Saúde Bucal), dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF), dos Centros de Atenção Psicossociais (CAPS), dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), Centros de Reabilitação Básica e Promoção da Saúde (CEREPS), das Equipes de Vigilâncias à Saúde (Sanitária, Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador) promovendo a descentralização da vigilância e sua integração com a APS; e criar um novo modelo de gestão do trabalho e de governança para a saúde indígena;

3-Integração das Unidades de Saúde do SUS com Universidades e instituições de ensino a fim de ampliar as ações de educação permanente para qualificar as e os trabalhadores em saúde, visando melhoria do acesso, acolhimento, promoção, prevenção e tratamento das populações menos assistidas e vulnerabilizadas, como por exemplo PCD, população indígena, população em situação de rua, população quilombola, população ribeirinha, pessoas privadas de liberdade, população negra, população LGBTQIA+;

4-Inclusão na Política Nacional de Atenção Básica de políticas específicas para municípios rurais e populações rurais (teto de credenciamento de 1.500 pessoas por equipe proporcional à população rural municipal; financiamento para transporte sanitário para equipes de saúde da família rurais; equipes de saúde da família itinerantes, unidades móveis de saúde da família; unidades fixas de apoio às equipes de saúde da família em comunidades rurais, quilombolas, indígenas e assentamentos; possibilidade de uma quantidade maior de profissionais como enfermeiros, fisioterapeutas, e outros, por equipe de saúde da família rurais; e-multi estratégicas para áreas rurais. Financiamento de infraestrutura física nas unidades para ações de reabilitação física e práticas integrativas; unidade de saúde rurais com horário ampliado, com assistência farmacêutica e do saber popular por meio da implantação e fortalecimento de farmácias vivas nestas comunidades, vinculadas às equipes de saúde da família;

5-Revisão da Reforma Trabalhista e da Reforma Previdenciária, acabando com a contratação dos profissionais de saúde no SUS por meio de vínculos precários como PJ.

Diretriz do Eixo 3:

Expansão e qualificação da atenção integral à saúde por meio de um SUS forte e de qualidade, ampliando a sua rede de atenção à saúde, às ações de promoção, prevenção, diagnóstico, recuperação da saúde, bem como a partir de uma perspectiva intersetorial e interseccional, construindo ações de atenção integral à saúde com os setores de proteção social, educação, segurança pública, dentre outros.

Propostas do Eixo 3:

1-Fortalecer Políticas intersetoriais e interseccionais para o combate às violências, atos de racismo, discriminação, intolerância, violações dos direitos humanos, proteger e facilitar o acesso aos serviços de assistência social e de saúde das populações historicamente vulnerabilizadas, como as populações negra, indígena, cigana, refugiada, populações de matriz africana, quilombola, populações do campo, da floresta e das águas, pessoas com problemas de saúde mental, populações de rua, populações privadas de liberdade, comunidade LGBTQIAPN+, mulheres, pessoas com deficiência e demais grupos oprimidos;

2-Revisão do financiamento do SUS com um orçamento de pelo menos 6% do Produto Interno Bruto, permanecendo fora do teto de gastos do novo arcabouço fiscal (2023), com a revogação da Emenda Constitucional 95 e da Desvinculação das Receitas da União, revisão da tabela SUS, distribuição dos recursos priorizando as regiões e municípios mais vulnerabilizados, bem como estudar e construir estratégias de fiscalização e regulamentação para gradativamente ir extinguindo a terceirização por meio de OS ou qualquer outra forma de terceirização no SUS, e fortalecer as estruturas de avaliação da efetividade e eficiência das políticas e ações do SUS no sentido de otimizar a utilização dos recursos disponíveis;

3-Aprimorar a regulamentação do SUS a partir do decreto 7.508 (2011) para promover uma organização regional efetiva que garanta o acesso à atenção integral às ações e serviços de saúde de média e alta complexidade.

4- Aplicar políticas de atenção integral à saúde das vítimas e de combate aos atos de violência, acidentes de trânsito e ferimentos por arma de fogo e arma branca.

5-Reconhecer o SUS como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, assegurando que os seus princípios doutrinários da universalidade, integralidade, equidade e participação da comunidade sejam assegurados pela sua Salvaguarda.

Diretriz do Eixo 4:

Fortalecimento do controle social no SUS

Propostas do Eixo 4:

1-Incentivo e garantia do Controle Social em todos os âmbitos de atenção em saúde, principalmente junto aos territórios, garantindo a participação no colegiado gestor das unidades de saúde envolvendo usuários e as equipes de saúde da família, promovendo junto à população a conscientização da importância do SUS e aproximando trabalhadores e usuários.

2-Criação de mecanismos de controle social das entidades de classe da saúde, dos quais participem, além de representantes da categoria, representantes do Ministério da Saúde, de Universidades públicas e institutos de pesquisa, de usuários e trabalhadores da saúde de diferentes formações e participação de sindicatos e movimentos sociais da saúde em todos os debates e espaços de decisão relativos às políticas de recursos humanos do SUS.

3-Construir na Internet plataforma digital de cooperação e promoção da Integralidade, Universalidade, Participação Popular e Controle social, articulada à gestão e ao trabalho no SUS.

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Nota de agradecimento da ABMMD

Prezadas Médicas, Médicos e Acadêmicos de Medicina,
A Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia – ABMMD, agradece penhorada à Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, ao Coletivo Rebento, à Comissão Organizadora e à Comissão de Redação, assim como aos outros valiosos parceiros que contribuíram para a realização da 1ª Conferência Livre de Saúde – A medicina que temos, a medicina que queremos: Médicas e Médicos pela Reconstrução do SUS.
É com imenso prazer e gratidão que expressamos nosso profundo agradecimento a todos e a todas que colaboraram para o sucesso da Conferência Livre de Saúde das Médicas, Médicos e Acadêmicos de Medicina. A dedicação, o esforço e o entusiasmo de cada um de vocês foram fundamentais para que este evento se tornasse um marco na busca pela melhoria do sistema de saúde no Brasil e pelo fortalecimento do controle social do SUS.
Hoje, temos a alegria de informar que concluímos a última etapa de nossa Conferência, enviando a relação dos delegados e suplentes eleitos, juntamente com as propostas resultantes dos debates e reflexões ocorridos durante este importante encontro. Essa documentação foi encaminhada à comissão organizadora da 17ª Conferência Nacional de Saúde, que ocorrerá em Brasília, de 2 a 5 de julho.
Nosso trabalho conjunto resultou em propostas sólidas e embasadas, que refletem a vontade coletiva de transformação e reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, nossa expectativa se volta para a aprovação dessas propostas, pois reconhecemos sua importância fundamental para a construção de um sistema de saúde mais justo, inclusivo e acessível a todos os brasileiros.
Neste momento de celebração e gratidão, gostaríamos de reconhecer o empenho e a dedicação de cada um dos colaboradores e parceiros envolvidos. Seu comprometimento com a causa da saúde pública é verdadeiramente inspirador e nos fortalece para continuarmos lutando por um SUS que atenda verdadeiramente às necessidades da população.
Agradecemos a cada médica, cada médico, cada acadêmico de medicina, membro da Comissão Organizadora, da Comissão de Redação, da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares e do Coletivo Rebento por sua participação ativa, pelas discussões enriquecedoras e pelo apoio incansável na construção desta conferência.
Estamos confiantes de que nossas propostas serão analisadas com cuidado e consideração pela 17ª Conferência Nacional de Saúde. Elas representam o anseio coletivo por uma medicina humanizada, pela valorização dos profissionais de saúde e pelo direito à saúde de todos os cidadãos brasileiros.
Seguiremos unidos em nossa missão de fortalecer o SUS e garantir que a saúde seja um direito universal e inalienável. Mais uma vez, expressamos nossa gratidão e parabenizamos todos por seu valioso trabalho.
Fortaleza, 10 de junho de 2023
Atenciosamente,
Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia – ABMMD
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1ª Conferência Livre de Saúde das Médicas, Médicos e Acadêmicos de Medicina progressistas

Aconteceu neste sábado, dia 27/05, de forma virtual e com grande número de inscritos, a 1ª Conferência Livre de Saúde das Médicas, Médicos e Acadêmicos de Medicina progressistas. Com o tema “A medicina que temos, a medicina que queremos: Médicas e Médicos pela reconstrução do SUS”, com palestra magna proferida pelo renomado professor de saúde coletiva da UNICAMP, Gastão Wagner, a Conferência foi um grande sucesso na organização, no número de inscritos e presentes na sala virtual do Google Meet para 500 pessoas. Outro ponto alto foram as propostas oriundas dos eixos de discussão: “Formação médica”, “Trabalho médico no SUS” e “SUS, política nacional de saúde”. O evento foi inspirado e realizado pela Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia e contou com a importante parceria da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, o Coletivo Rebento e inúmeros outros Coletivos, Movimentos e entidades. Depois da aprovação das propostas, a Conferência elegeu seus delegados para a 17ª Conferência Nacional de Saúde que acontece em Brasília de 2 a 5 de julho próximo.

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REGIMENTO INTERNO DA CONFERÊNCIA LIVRE DE SAÚDE DE MÉDICAS E MEDICOS PELA RECONSTRUÇÃO DO SUS

REGIMENTO INTERNO DA CONFERÊNCIA LIVRE DE SAÚDE DE MÉDICAS E MÉDICOS PELA RECONSTRUÇÃO DO SUS

“A MEDICINA QUE TEMOS, A MEDICINA QUE QUEREMOS”
CAPÍTULO I – ASSUNTOS GERAIS
Artigo 1º – A Conferência Livre de Saúde de Médicas e Médicos pela
Reconstrução do SUS, com o tema “A Medicina que temos e a Medicina que queremos”, é uma iniciativa da Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia (ABMMD), em parceria com a Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares (RNMP) e com o Coletivo Rebento.
Artigo 2º – A Conferência Livre de Saúde de Médicas e Médicos pela
Reconstrução do SUS, de âmbito nacional, está integrada à Etapa Nacional da 17ª Conferência Nacional de Saúde, conforme previsto em seu regimento, nos artigos do Capítulo IV do Anexo da Resolução nº 680, de 05 de agosto de 2022, e tem como objetivo último debater o tema da 17ª CNS (“Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã Vai Ser Outro Dia”), em seus eixos temáticos (“O Brasil que temos , o Brasil que queremos”; “O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas”; “Garantir direitos e
defender o SUS, a vida e a democracia”; “Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas”) com enfoque no tema desta Conferência, qual seja: “A Medicina que temos e a Medicina que queremos”.
Artigo 3º – A Conferência será realizada de forma exclusivamente virtual, no dia 27 de maio de 2023, sábado, das 14:00hs às 18:00hs, prorrogáveis por deliberação da Plenária.
Artigo 4º – A participação está aberta a todas médicas e médicos brasileiros, médicas e médicos estrangeiros residentes no Brasil e estudantes de medicina devidamente matriculados, identificados com a defesa do SUS e de seus princípios fundamentais, com a Vida e com a Democracia.
Artigo 5º – A inscrição será realizada até ao meio-dia do dia 27 de maio de 2023, no site da Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia. Link para inscrição: (https://abmmd.com.br/inscricao-conferencia-livre-de-saude). O link para participação será enviado oportunamente por e-mail a todos os inscritos.
Artigo 6º – Todos os participantes inscritos terão direito à voz e voto.

CAPITULO II: DA PROGRAMAÇÃO E GRUPOS DE TRABALHO
Artigo 7º – A Conferência Livre de Saúde de Médicas e Médicos pela
Reconstrução do SUS terá a seguinte programação:
14:00hs: Mesa de Abertura
14:20hs: Palestra de Abertura
15:00hs: Grupos de trabalho
16:45hs: Plenária Final e Eleição de delegados para a 17ª CNS.
Parágrafo 1: A Mesa de Abertura será composta por representantes do
Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Saúde, da Organização
Panamericana de Saúde e dos coletivos médicos que organizam a Conferência;
Parágrafo 2: A Palestra de Abertura versará sobre o tema da Conferência, qual seja: “A Medicina que temos e a Medicina que queremos” e visa ilustrar e impulsionar os debates nos grupos de trabalho;
Artigo 8º: Os grupos de trabalho serão formados por no máximo 50 e mínimo de 10 participantes, preferencialmente em paridade de gênero, que irão debater os seguintes eixos temáticos:
o Formação médica e ética;
o Trabalho médico no SUS;
o SUS e políticas nacionais de saúde.
Parágrafo 1: Os inscritos deverão, no ato da inscrição, indicar o grupo de debate de sua preferência, sendo que a comissão organizadora levará em conta a preferência de cada participante, desde que respeitados os seguintes critérios:
a) Número máximo e mínimo de participantes por grupo;
b) Formação de no mínimo 1 grupo por eixo temático;
Parágrafo 2: Os debates dos grupos deverão versar sobre o tema proposto em sintonia com os eixos temáticos da 17ª CNS e com o texto introdutório apresentado pela Comissão Organizadora. O objetivo dos debates é a elaboração de diretrizes e propostas de ações específicas e objetivas a serem implementadas.
Parágrafo 3: Cada grupo de trabalho contará com um coordenador e um relator indicado pela Comissão Organizadora.
Parágrafo 4: Cada grupo de trabalho deverá produzir relatórios digitalizados, acompanhados da lista de presença dos participantes, no qual deverá constar uma (1) diretriz e até seis (6) propostas para cada um dos grupos desta Conferência Livre.
Parágrafo 5: Serão consideradas propostas aprovadas nos grupos de trabalho aquelas que obtiverem no mínimo 50% +1 dos votos dos presentes. No caso de duas propostas para o mesmo eixo, será aprovada a proposta que obtiver maior número de votos.

CAPÍTULO III – DA PLENÁRIA FINAL
Artigo 9º – A Plenária Final é a instância máxima deliberativa da Conferência Livre de Saúde de Médicas e Médicos pela Reconstrução do SUS, onde as propostas dos grupos de trabalho serão apresentadas, discutidas, aprovadas ou rejeitadas;
Artigo 10º – A Plenária Final será coordenada por um representante de cada um dos coletivos organizadores;
Parágrafo 1: Os coordenadores da Plenária Final deverão contar com apoio de secretaria responsável por organizar as inscrições bem como compatibilizar as propostas que surgirem ou, na impossibilidade de compatibilização, apresentar as diferenças entre as propostas para deliberação pela plenária.
Artigo 11º – A Plenária Final poderá aprovar ou rejeitar proposta, em parte ou na totalidade, ou reescrever propostas com melhorias no texto, com ajuda da secretaria, mas não serão admitidas novas propostas na Plenária Final.
Parágrafo 1: A ordem de inscrição e o tempo de fala deverão ser
rigorosamente respeitados. O tempo de fala para defesa favorável ou contrário de cada proposta ou alteração de redação é de no máximo 2 minutos. Ao término deste tempo a mesa coordenadora poderá silenciar os participantes.
Artigo 12º – As decisões da Plenária Final serão tomadas por maioria simples de votos dos inscritos presentes no momento da votação.
Parágrafo 1: Matéria votada é matéria vencida.
Artigo 13º – Todas as propostas aprovadas na Plenária Final irão compor o Relatório Final da Conferência Livre de Saúde de Médicas e Médicos pela Reconstrução do SUS, cuja redação final será realizada por comissão de redação indicada pelos coletivos organizadores e encaminhada à 17ª CNS.

CAPÍTULO IV – DA ESCOLHA DE DELEGADOS PARA A 17ª CONFERENCIA
NACIONAL DE SAÚDE
Artigo 14º – Após término das votações e deliberações, a mesa Coordenadora deverá conclamar candidatas e candidatos a delegados para a 17ª CNS a se apresentarem à Plenária.
Parágrafo 1: Cada candidata ou candidato terá 2 minutos para se apresentar e defender sua candidatura;
Artigo 15º – Conforme definido pelo Regimento da 17ª CNS, a indicação de número de delegados eleitos na Conferência Livre de Saúde de Médicas e Médicos pela Reconstrução do SUS será proporcional ao número de participantes:
o De 51 (cinquenta e um) a 100 (cem) participantes: 01 (uma) indicação;
o De 101 (cento e um) a 200 (duzentos) participantes: 02 (duas)
indicações;
o A partir de 201 (duzentos e um) participantes: 03 (três) indicações;
o Acima de 500 (quinhentos) participantes: 05 (cinco) indicações;
o Acima de 1.000 (um mil) participantes: 10 (dez) indicações.
Parágrafo 3: Os candidatos mais votados serão indicados pela Conferência Livre de Saúde de Médicas e Médicos pela Reconstrução do SUS para participarem como delegados na 17ª CNS, respeitando os seguintes critérios:
o No caso de possibilidade de indicação de 2 delegados, serão eleitos 1
médica e 1 médico;
o No caso de possibilidade de indicação de 3 delegados, serão eleitos 1
médica, 1 médico e 1 estudante de medicina;
o No caso de possibilidade de 5 indicações, serão eleitos 1 médica, 1
médico, 2 estudantes de medicina em paridade de gênero e o 5º
candidato mais votado, independente de gênero ou categoria.
Parágrafo 4: Candidatas e candidatos não eleitos, mas que obtiverem um mínimo de 10% de votos dos participantes, ficarão como suplentes.
CAPÍTULO V – DOS CASOS OMISSOS
Artigo 16º – Os casos omissos neste regimento serão resolvidos pela
Comissão Organizadora, responsável pela organização e coordenação de todos os trabalhos da Conferência Livre de Saúde de Médicas e Médicos pela Reconstrução do SUS.

Fortaleza, 25 de maio de 2023

REGIMENTO INTERNO DA CONFERÊNCIA LIVRE DE SAÚDE DE MÉDICAS E MEDICOS PELA RECONSTRUÇÃO DO SUS

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17ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE – DOCUMENTOS

A 17ª Conferência Nacional de Saúde será realizada de 2 a 5 de julho de 2023 pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), juntamente com o Ministério da Saúde. O evento, que acontece a cada quatro anos, é um dos mais importantes espaços de diálogo entre governo e sociedade para a construção das políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Com o tema “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia”, a Conferência será precedida por etapas municipais, que vão acontecer entre novembro de 2022 a março de 2023, e etapas estaduais e do Distrito Federal, que serão realizadas de abril a maio de 2023.

As conferências locais serão organizadas pelos Conselhos de Saúde, junto às respectivas Secretarias de Saúde. Para participar, é necessário acompanhar a realização no seu município e estado, onde os interessados poderão ser eleitos para a etapa final. Também foram programadas diversas atividades preparatórias para a etapa nacional, como a  6ª Conferência Nacional de Saúde Indígena, de 14 a 18 de novembro, e a 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental, que irá acontecer de 24 a 27 de outubro de 2023, em Brasília.

Ao final do processo, as deliberações aprovadas na 17ª Conferência Nacional de Saúde devem ser contempladas no próximo ciclo de planejamento da União e servir de subsídio para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024- 2027.

CONFIRA O CALENDÁRIO DAS CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS 

CONFIRA O CALENDÁRIO DAS CONFERÊNCIAS ESTADUAIS

CONFIRA O CALENDÁRIO DAS CONFERÊNCIAS LIVRES

Card 1 Conf. 17ª

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O Prof. Dr. Gastão Wagner será o palestrante da Conferência Livre de Saúde “Médicas e Médicos pela reconstrução do SUS”da ABMMD e Coletivos parceiros

O palestrante da Conferência Livre de Saúde será o Prof. Dr. Gastão Wagner de Sousa Campos

Graduado em Medicina pela Universidade de Brasília (1975), mestrado em Medicina (Medicina Preventiva) pela Universidade de São Paulo (1986) e doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (1991). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Planejamento e Administração, atuando principalmente nos seguintes temas: sistema único de saúde, politica de saúde, saúde pública, gestão em saúde e clínica ampliada.

A Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia – ABMMD e coletivos parceiros irão realizar, a sua Conferência Livre de Saúde, no dia 27 de maio, das 14 às 18 horas (Etapa Preparatória para a 17° Conferência Nacional de Saúde).

O tema será “A Medicina que temos a Medicina que queremos: Médicas e Médicos para a reconstrução do SUS”.

Se você é médica, médico ou acadêmico de Medicina, faça sua inscrição na nossa página:🔻 www.ABMMD.com.br

Vamos eleger delegados e encaminhar relatório com propostas para a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que vai acontecer em Brasília, de 2 a 5 de julho de 2023.

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Conferência Livre de Saúde “Médicas e Médicos pela reconstrução do SUS” da ABMMD e Coletivos parceiros

A Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia – ABMMD vai realizar, com muitos parceiros, de forma virtual, a sua Conferência Livre de Saúde, no dia 27 de maio, das 14 às 18 horas (Etapa Preparatória para a 17° Conferência Nacional de Saúde). O tema será “A Medicina que temos a Medicina que queremos: Médicas e Médicos para a reconstrução do SUS”. Se você é médica, médico ou acadêmico de Medicina, faça sua inscrição na nossa página www.ABMMD.com.br
A Conferência Livre de Saúde da ABMMD vai eleger delegados e encaminhar o seu relatório com as propostas para a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que vai acontecer em Brasília, de 2 a 5 de julho de 2023.

ATENÇÃO COLEGAS E ESTUDANTES DE MEDICINA

Médicas, Médicos, Residentes e estudantes de medicina :
Coloquem em suas agendas e não deixem de participar ‼️
📣📣📣📣📣
CONFERENCIA NACIONAL LIVRE DE SAÚDE
( Etapa Preparatória para a 17° Conferência Nacional de Saúde)
🔻🔻🔻🔻🔻🔻
“A Medicina que Temos e a Medicina que Queremos: Médicas e Médicos na Reconstrução do SUS”
▶️Dia 27/5/23
▶️14:00 às 18:00hs
Organização: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MÉDICAS E MÉDICOS PELA DEMOCRACIA- ABMMD.

Essa conferência é umas das atividades preparatórias para a 17ª Conferência Nacional de Saúde que será realizada de 2 a 5 de julho de 2023, em Brasília.

Nessa conferência livre escolheremos delegados na proporção de 1 delegado para cada 100 participantes.

Estão todos convidados a participar: médicos e estudantes de medicina.

Essa é uma oportunidade ímpar da parte de médicos progressistas de ter uma participação importante e efetiva na CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE.

Em breve divulgaremos a programação da CONFERÊNCIA LIVRE DE SAÚDE promovida pela ABMMD e o link para participar no GOOGLE MEETING.

AGUARDEM

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Audiência da ABMMD com o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto

A Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia – ABMMD foi recebida pelo Presidente do Conselho Nacinal de Saúde, Fernando Pigatto, nesta quinta-feira, dia 6/4, às 11 horas. A ABMMD encontra-se hoje representada em todas as regiões do Brasil com núcleos e comitês. Se você é médica, médico ou acadêmico de Medicina e ainda não é filiado à nossa entidade, entre no nosso site (ABMMD.com.br), conheça melhor nossas atuação, os documentos e propostas e solicite a sua filiação. É muito rápido e todo o processo é feito online. Venha formar conosco e seja mais um na defesa da democracia, do SUS, da ciência e da vida!

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Audiência da ABMMD com a ministra da saúde

A Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia – ABMMD foi recebida em audiência pela Ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quinta-feira, dia 6/4, às 14 horas, no Ministério da Saúde. A nossa entidade foi representada por filiados das regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Como pauta principal apresentamos nossa Associação como representante das médicas, médicos e acadêmicos de Medicina de todo o Brasil que defendem a democracia, a ciência, a vida e uma saúde pública de qualidade e financiada. Tratamos também do programa Mais Médicos para o Brasil, solicitamos representação da nossa entidade em fóruns e instâncias do Ministério, discutimos a formação médica, o financiamento para a saúde e outros temas importantes. A ABMMD encontra-se hoje representada em todas as regiões do Brasil com núcleos e comitês. Se você é médica, médico ou acadêmico de Medicina e ainda não é filiado à nossa entidade, entre no nosso site (ABMMD.com.br), conheça melhor nossas atuação, os documentos e propostas e solicite a sua filiação. É muito rápido e todo o processo é feito online. Venha formar conosco e seja mais um na defesa da democracia, do SUS, da ciência e da vida!

 

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Audiência da ABMMD com a ministra da saúde, Nisia Trindade

A Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia – ABMMD será recebida em audiência pela Ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quinta-feira, dia 6/4, às 14 horas, no Ministerio da Saúde. A nossa entidade será representada por filiados das regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Como pauta principal apresentaremos nossa Associação como representante das médicas, médicos e acadêmicos de Medicina de todo o Brasil que defendem a democracia, a ciência, a vida e uma saúde pública de qualidade e financiada. Trataremos também do programa Mais Médicos para o Brasil, solicitaremos representação da nossa entidade em fóruns e instâncias do Ministério, discutiremos a formação médica, o financiamento para a saúde e outros temas importantes. A ABMMD encontra-se hoje representada em todas as regiões do Brasil com núcleos e comitês. Se você é médica, médico ou acadêmico de Medicina e ainda não é filiado à nossa entidade, entre no nosso site (ABMMD.com.br), conheça melhor nossas atuação, os documentos e propostas e solicite a sua filiação. É muito rápido e todo o processo é feito online. Venha formar conosco e seja mais um na defesa da democracia, do SUS, da ciência e da vida!

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